Depois de um longo período sem postar nada aqui no blog, estou tentando retomar as atividades. O trabalho e outros projetos me tomaram muito tempo nesses últimos meses, no entanto, para 2018, pretendo trazer projetos novos e retomar os que ficaram para trás em 2017. Chega de enrolar, segue o assunto de hoje.
Venho trazer uma série nova aqui no blog, o Dica rápida. Para este primeiro post, a sugestão é usar de um artifício para diminuir o atrito entre partes da ponte e as cordas, evitar pontos onde ocorra concentração de tensões, o que pode gastar o metal em contato com as cordas, principalmente em peças feitas com material de qualidade inferior, e também evitar mesmo que a corda fique presa na ponte. O final da corda proporciona mais atrito por não ser uma área com superfície lisa, pela forma com que é enrolada (Figura 1), e isso pode fazer com que ela agarre no cordal, ou em outras partes da ponte, quando se move em um bend, por exemplo.
Para o caso da Figura 2, é de grande ajuda colocar um ou dois retentores de cordas na base da corda , de forma que ela cubra a área onde ocorre mais atrito (Figura 4). Eu sempre retiro os retentores, essas "bolinhas", de cordas velhas justamente para este fim.
No caso de guitarras com ponte Tune-o-matic, depois de passar as cordas pelo cordal, coloco um retentor na mesma, indo até a sua base, do jeito que mostra a Figura 5 e Figura 6. Aqui os retentores atuam quase como uma bucha mecânica, que por sua vez é um revestimento em forma de manga utilizada para reduzir o atrito e o desgaste entre as partes as quais ela separa.
Venho trazer uma série nova aqui no blog, o Dica rápida. Para este primeiro post, a sugestão é usar de um artifício para diminuir o atrito entre partes da ponte e as cordas, evitar pontos onde ocorra concentração de tensões, o que pode gastar o metal em contato com as cordas, principalmente em peças feitas com material de qualidade inferior, e também evitar mesmo que a corda fique presa na ponte. O final da corda proporciona mais atrito por não ser uma área com superfície lisa, pela forma com que é enrolada (Figura 1), e isso pode fazer com que ela agarre no cordal, ou em outras partes da ponte, quando se move em um bend, por exemplo.
Figura 1
Para guitarras com tremolo, tipo Stratocaster, o que vou dizer aqui é mais eficiente no caso de pontes onde o bloco é daqueles onde o retentor da corda o atravessa quase que por completo. Esse modelo de bloco é muito comum em guitarras chinesas e de baixo custo (Figura 2), já para os do estilo fender o retentor fica alojado muito próximo à base (Figura 3), e não é muito comum que fique agarrado ali. Na verdade as cordas não ficam agarradas no bloco em si, mas na transição entre o final dele, o plate e os carrinhos, justo onde o final da corda se acomoda.
Figura 2
Figura 3
Figura 4
No caso de guitarras com ponte Tune-o-matic, depois de passar as cordas pelo cordal, coloco um retentor na mesma, indo até a sua base, do jeito que mostra a Figura 5 e Figura 6. Aqui os retentores atuam quase como uma bucha mecânica, que por sua vez é um revestimento em forma de manga utilizada para reduzir o atrito e o desgaste entre as partes as quais ela separa.
Figura 5
Figura 6
Essa medida previne que o final da corda fique preso no cordal, e também ajuda a fazer uma transição entre o mesmo e a ponte de uma forma mais suave. Outra técnica que também pode ser utilizada é o Top wrapping (Figura 7), que inclusive já foi mostrado aqui no blog através do post Modificações parra guitarras modelo Les Paul, link: https://areaguitarra.blogspot.com.br/2017/04/modificacoes-para-guitarras-modelo-les.html. Mesmo para essa técnica uso os retentores, que deste modo ficam alojados do lado oposto ao cordal, porém a ideia é a mesma.
Já vi gente "estanhando" essa parte da corda para evitar os problemas descritos, mas acho a solução das bolinhas mais fácil. Por hoje é só isso, uma solução simples e quase gratuita para contribuir na conservação do instrumento e evitar dores de cabeça com cordas indisciplinadas. É útil para mim, espero que ajude alguém.
Figura 7
Já vi gente "estanhando" essa parte da corda para evitar os problemas descritos, mas acho a solução das bolinhas mais fácil. Por hoje é só isso, uma solução simples e quase gratuita para contribuir na conservação do instrumento e evitar dores de cabeça com cordas indisciplinadas. É útil para mim, espero que ajude alguém.
Abraço!
(o,o)
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